sexta-feira, 13 de maio de 2011

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Em todo o Portugal e em todos os países do mundo, particularmente no Brasil, tem-se criado, no decorrer da história, fortes raízes à devoção a Nossa Senhora de Fátima. O início e características desta devoção muito de semelhante tem à de Nossa Senhora de Lourdes. Como em Lourdes, Nossa Senhora que se dignou comunicar à menina Bernadete de Soubirous, hoje santa canonizada pela Igreja, Maria Santíssima em Fátima apareceu, (no ano de 1917) por diversas vezes às três crianças:Lucia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto. Entre Lúcia e a Aparição estabeleceu-se diálogo da duração de dez minutos. Jacinta via a Aparição e ouvia-lhe as palavras dirigidas a Lúcia; Francisco via apenas a Aparição, sem, porém, ouvir coisa alguma, apesar de se achar na mesma distância e possuir ótimo ouvido.

Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, Lúcia acabara de completar 10 anos; Francisco estava para completar 9; e Jacinta, a menor, tinha pouco mais de 7 anos.

A aparição convidou as criaturas a voltarem todos os meses no dia treze, durante seis meses no dia treze, durante seis meses consecutivos àquele local, popularmente conhecido pelo nome de Cova da Iria, situado a pouco mais de dois quilômetros da igreja paroquial de Fátima.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma 'Senhora mais brilhante que o sol', de cujas mãos pendia um terço branco.

A princípio ninguém prestava crédito às afirmações das crianças, que eram apodadas de mentirosas por toda a gente, mesmo pelas pessoas de suas famílias. A 13 de junho (dia da 2ª aparição) umas 50 pessoas acompanharam os videntes, na esperança de presenciarem o que quer que fosse de extraordinário. Nos meses seguintes o concurso de curiosos e devotos aumentou consideravelmente, reunindo-se talvez 5.000 pessoas em julho, 18.000 em agosto e 30.000 em setembro, junto a azinheira sagrada.

No momento em que se verificava a aparição, inúmeros sinais misteriosos de que muitas pessoas fidedignas dão testemunho, se sucederam uns após outros na atmosfera e no firmamento.

A aparição recomendou insistentemente que todos fizessem penitência e rezassem o terço do Rosário. Comunicou às crianças um segredo, que não podiam revelar a ninguém, e prometeu-lhes o céu.

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a 'Senhora do Rosário' e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado 'Segredo de Fátima'.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

REFLEXÃO



Um conferencista compareceu ante o auditório superlotado,
carregando consigo um pequeno fardo.
Após cumprimentar os presentes,
em silêncio,
enfeitou uma mesa forrada com toalha branca de seda,
com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho
e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas.
Em seguida
apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza,
e os distribuiu sobre a mesa com graça.
Logo depois,
diante do assombro de todos,
em meio aos demais objetos,
colocou uma pequenina lagartixa,
num frasco de vidro.
Só então se dirigiu ao público perguntando:

- O que é que os senhores estão vendo?
E algumas vozes responderam discordantes:


- Um bicho!
- Um lagarto horrível!

- Uma larva!

- Um pequeno monstro!

O conferencista então considerou:

- Assim é o espírito da crítica destrutiva,
meus amigos!
Os senhores não enxergaram o forro de seda branca
que recobre a mesa.
Não viram as flores,
nem sentiram o seu perfume.
Não perceberam as pérolas,
nem as outras preciosidades.
Mas não passou despercebida aos olhos da maioria,
a pequena lagartixa...
E, sorridente, concluiu:

- Me pediram para subir a este palco para falar sobre crítica,
portanto nada mais tenho a dizer.

*Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas valorosas da vida e das pessoas?
Se seu filho mostra seu boletim escolar repleto de boas notas,mas com apenas uma nota baixa em determinada matéria,qual é a sua reação?
Você enfatiza e elogia as notas boas,ou reclama da nota baixa?
Quando agimos assim,sem perceber, podemos estar contribuindo para a formação de uma geração que será caracterizada pelo que não é,e não por aquilo que é.
E assim acontece em muitas situações da nossa vida; em vez de focarmos nas flores e nas perolas, colocamos nossa atenção na "lagartixa".
Tente substituir a crítica pelo elogio e pelo reconhecimento.
Você vai perceber que isso tornará a vida de todos, e principalmente a sua, muito melhor!
Que tal treinarmos os nossos olhos para vermos mais o que temos e menos o que nos falta?!*

Fonte: Texto de autoria desconhecida, utilizado em trabalho terapêutico pela Psicóloga Suênia Medeiros.



domingo, 8 de maio de 2011

Poema às MÃES.

Espera-se um filho...

Um ser que no ventre se formou,

Um elo que se entrelou,

Um cordão que nunca se cortou,

Um filho gerado, regado, brotado, crescido -

Um fruto do amor.

Mãe Sara, mesmo com 90 anos de idade,

Deus lhe agraciou...

E teve o seu filho Isaque.

Mãe Rebeca, apesar de estéril, não teve um filho só,

Deus lhe agraciou...

Teve gêmeos - Esaú e Jacó.

Mãe Ana, chorou, implorou, pediu aos céus,

Deus lhe agraciou...

E teve o seu filho Samuel.

Mãe Maria, jovem submissa que a Deus obedeceu com amor,

Foi agraciada!!!

E teve Jesus Cristo, o nosso Senhor.

Mãe...

Mesmo no anonimato,

Você é agraciada por Deus.

Mãe...

Mesmo sendo única,

Tem sentimentos semelhantes aos meus:

Chora;

Se emociona;

Vibra;

risada;

Orgulha-se;

Sofre;

Sorri;

Silencia-se;

Fala demais;

Irrita-se;

Não desiste jamais.

Ama por tudo, ama por nada,

Pois o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais se acaba.

Poema de : Aurelina S. Ramos