quarta-feira, 11 de maio de 2011

REFLEXÃO



Um conferencista compareceu ante o auditório superlotado,
carregando consigo um pequeno fardo.
Após cumprimentar os presentes,
em silêncio,
enfeitou uma mesa forrada com toalha branca de seda,
com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho
e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas.
Em seguida
apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza,
e os distribuiu sobre a mesa com graça.
Logo depois,
diante do assombro de todos,
em meio aos demais objetos,
colocou uma pequenina lagartixa,
num frasco de vidro.
Só então se dirigiu ao público perguntando:

- O que é que os senhores estão vendo?
E algumas vozes responderam discordantes:


- Um bicho!
- Um lagarto horrível!

- Uma larva!

- Um pequeno monstro!

O conferencista então considerou:

- Assim é o espírito da crítica destrutiva,
meus amigos!
Os senhores não enxergaram o forro de seda branca
que recobre a mesa.
Não viram as flores,
nem sentiram o seu perfume.
Não perceberam as pérolas,
nem as outras preciosidades.
Mas não passou despercebida aos olhos da maioria,
a pequena lagartixa...
E, sorridente, concluiu:

- Me pediram para subir a este palco para falar sobre crítica,
portanto nada mais tenho a dizer.

*Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas valorosas da vida e das pessoas?
Se seu filho mostra seu boletim escolar repleto de boas notas,mas com apenas uma nota baixa em determinada matéria,qual é a sua reação?
Você enfatiza e elogia as notas boas,ou reclama da nota baixa?
Quando agimos assim,sem perceber, podemos estar contribuindo para a formação de uma geração que será caracterizada pelo que não é,e não por aquilo que é.
E assim acontece em muitas situações da nossa vida; em vez de focarmos nas flores e nas perolas, colocamos nossa atenção na "lagartixa".
Tente substituir a crítica pelo elogio e pelo reconhecimento.
Você vai perceber que isso tornará a vida de todos, e principalmente a sua, muito melhor!
Que tal treinarmos os nossos olhos para vermos mais o que temos e menos o que nos falta?!*

Fonte: Texto de autoria desconhecida, utilizado em trabalho terapêutico pela Psicóloga Suênia Medeiros.



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